30 de novembro de 2023

Tragédia anunciada: SINDPREV denuncia inércia governamental em providenciar a realocação do SAMU, FARMAC, Portugal Ramalho e Quartel da PM das áreas de risco de desabamento

É chegado o momento da sociedade se levantar contra essa medida desumana, que obriga trabalhadores e trabalhadoras a conviver em um ambiente totalmente perigoso.

 

 

 

 

A noite e madrugada de quarta-feira (29) para esta quinta-feira (30) foi de muita indignação e pedidos constantes de socorro por parte dos servidores que ainda são obrigados a trabalhar nas áreas de risco de desabamento e afundamento por conta da exploração do Salgema em Maceió por parte da mineradora Braskem.

O SINDPREV-AL denuncia a omissão e total inércia por parte do Governo do Estado que não tem feito absolutamente nada para realocar os servidores que atuam nos prédios do SAMU, FARMEC, Hospital Escola Portugal Ramalho e Batalhão da Polícia Militar. Todos esses prédios estão no chamado ‘olho do furacão’, onde a qualquer momento pode acontecer uma verdadeira tragédia sem precedentes. No caso da prefeitura de Maceió tem a situação do CAPS-Pitanguinha na mesma situação.

Na noite de quarta e madrugada de quinta-feira, Defesa Civil e outros órgãos emitiram alerta máximo de afundamento do solo, podendo atingir enormes áreas de Maceió, inclusive nos locais onde ainda há atividade e onde servidores estaduais arriscam suas vidas cotidianamente, por absoluta irresponsabilidade do Governo do Estado.

É chegado o momento da sociedade se levantar contra essa medida desumana, que obriga trabalhadores e trabalhadoras a conviver em um ambiente totalmente perigoso.

Além de todos os problemas decorrentes da possibilidade de desmoronamento dos prédios e afundamento do solo, os servidores convivem com a falta de segurança e infra estrutura no local até mesmo para uma simples refeição. Os órgãos que atuam neste espaço de risco estão totalmente ilhados, rodeados de escombros, sem iluminação adequada e falta de segurança.

O SINDPREV-AL faz um apelo público para as autoridades judiciárias do Estado para que obriguem o Governo a agir rapidamente, dando alívio e segurança aos servidores.

 

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